Ludopolis @ Jardim Botânico Tropical | Reportagem


A diversão esteve instalada no Jardim Botânico Tropical entre os dias 14 e 17 de Junho de 2012. Com áreas diferenciadas, destinadas a públicos das mais diversas idades, o Festival Ludopolis apresentou uma variedade de soluções para toda a familia.

À chegada, o acolhimento dava-nos o mapa que nos guiava por entre as ruas e espaços do recinto, mas assim que entramos rapidamente nos perdemos no tempo e no espaço e somos transportados para uma outra realidade.

Na Aldeia das Crianças o sorriso dos mais pequenos que brincavam descalços no parque de areia, misturava-se com as gargalhadas que vem acompanhadas dos saltos na cama elástica ou nos insufláveis e ainda com aqueles que mais sossegados se sentam nas pequenas mesas a fazer jogos e a construir puzzles.

Andamos mais um pouco e somos surpreendidos por máquinas voadoras, aviões e helicópteros, que povoam os céus junto à Galeria de Modelismo.

Na Aldeia dos Jogos Populares os mais crescidos relembram as brincadeiras dos tempos de juventude e partilham com os filhos os jogos de outros tempos: o pião, o jogo do galo, são apenas alguns exemplos. Muitas são as paragens obrigatórias nesta enorme gincana que proporciona um reencontro de gerações.

Aproximamo-nos da Aldeia das Construções, onde moram peças de Lego de todas as cores e tamanhos, prontas para ajudar a modelar tudo o que vai na nossa imaginação.

Um pouco mais a frente ao lado de um labirinto de sebes descobrimos um novo espaço, a Aldeia dos Jogos de Sociedade. E lá temos de tudo desde os jogos de tabuleiro mais comerciais, que estamos habituados a jogar em casa, mas também jogos menos conhecidos e que, depois de pequenas explicações das regras, somos impulsionados a experimentar. Até podíamos ainda testar, em primeira mão, os protótipos dos jogos do Concurso de Jogos de Sociedade.

E quase na recta final chegamos à Aldeia dos Jogos Multimédia, onde mais uma vez o novo se cruza com o antigo. Num mesmo espaço encontramos os mais recentes jogos com animação virtual lado a lado com o clássico SuperMário numa consola de 1987. E é engraçado ver os mais crescidos a recordar os seus jogos de infância, que muitos jogavam em casa de amigos, pois o aceso aos jogos e às consolas era muito mais restrito que nos dias de hoje, mas também ver a curiosidade dos mais novos para jogar os jogos de outros tempos.

Como referimos a animação é contínua, e para além dos jogos e das zonas previamente preparadas para receber os visitantes, os restantes espaços livres do jardim podem ser usados para descansar, brincar, ou até mesmo para um picnic.

O que importa é mesmo esquecer o mundo lá fora e, independentemente das idades, brincar. Por ente ano está encerrado o Festival, mas estamos já a aguardar o próximo.

Texto e Fotografia | Vânia Marecos
Agradecimentos | EGEAC e Ludopolis
[Link para o álbum completo]


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